Origem da Maçonaria

A maçonaria começou como uma sociedade secreta que surgiu vinculada às ideias do laicismo humanitário e liberal do iluminismo. Originalmente era uma das sociedades secretas que chegara ao século XVII se apoiando em fundamentos de filosofia natural e até mítico-alquímicos, tal como se depreende do simbolismo dos signos e dos números (a tríade, o triângulo, o círculo).




Formavam corporações privilegiadas, que se furtavam de toda a regulamentação municipal e guardavam os segredos da profissão. É especificamente maçônico o vínculo com a tradição da construção: daí procede a sua terminologia, os seus objetos de culto, emblemas e o ritual (martelo, paleta, esquadro, mandil), bem como os graus de mestre, companheiro e aprendiz.

A Grande Loja de Maçonaria foi criada na Inglaterra em 1717, e unia as quatro lojas londrinas. O líder eleito era conhecido como Grão-Mestre. Aberta a todos as crenças religiosas, a Maçonaria se transformou em um receptáculo da filosofia das Luzes e depressa se estendeu a todo o Continente europeu.

No final do século XVIII já existiam 700 lojas em França, compostas por grande quantidade de nobres e membros da classe média e do clero, apesar dos Papas Clemente XIII e Bento XIV terem proibido a maçonaria em 1738 e 1751